sexta-feira, 16 de novembro de 2018

SABER É PODER - O BÁSICO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO SER UM ALIENADO



INTRODUÇÃO


Não resta-nos dúvidas de que Saber é Poder”, frase esta proferida por Francis Bacon (1561-1626), um dos fundadores do chamado método indutivo de investigação científica.  No mundo em que se vive, todavia, marcado este pela exclusão social, pela ideologia, pelo individualismo, pelo consumismo, pela meritocracia, pela xenofobia, etc., segundo tem-nos demonstrado os resultados de diversos estudos e pesquisas por nós realizados nos últimos anos, pode-se com propriedade afirmar, existem hoje cinco formas distintas de alienação e/ou de ausências de saber-poder, ou seja, de ditos ídolos, tais quais aqueles descritos por Bacon, F., e que se devem buscar superar, a saber:
1 – A alienação em relação a supostas e ditas capacidades ou incapacidades inatas, relativas à aprendizagem, à inteligência e/ou ao desenvolvimento da racionalidade, dadas entre os homens de diferentes classes ou grupos socioculturais. Ou seja, a alienação em relação às ideias de que se é de fato verdadeiro que alguns homens nascem inteligentes e/ou racionais e outros não (muitas vezes utilizadas estas pelas elites conservadoras para poderem justificar as desigualdades sociais, não somente no Brasil, mas em escala planetária).
2- A alienação sobre as reais causas das condições de exclusão social dos indivíduos pertencentes à sociedade civil, ou seja, a ausência do entendimento de que se vive, enquanto proletário e/ou cidadão-consumidor, além de na condição de escravo assalariado do capital, também refém dos juros e das regras de consumo do mercado capitalista;
3- A alienação sobre a condição de analfabeto político, isto é, a ausência da compreensão de que não existem mais diferenças essenciais entre ditos políticos/partidos ditos de direita e de esquerda; a ausência da compreensão de que a democracia representativa não é democracia de fato, isto é, de que ela não funciona na prática, etc.
4 – A alienação sobre a necessidade e/ou a importância de se desenvolver a tolerância, o respeito às diferenças e/ou aos diferentes, sejam elas e/ou eles de que naturezas forem, uma vez que o homem, como certa vez afirmou Aristóteles, é também um ser social e um animal político;
5 – A Alienação sobre a necessidade e/ou importância de se buscar desenvolver a consciência crítica de si e de mundo, estando-se dentro ou fora das instituições ditas educativas.
II
Em outras palavras, um ser, hoje, alvorecer do séc. XXI, considerado possuído por ídolos (no sentido de possessão espiritual, já que em filosofia espírito significa ideia), alienado e/ou destituído de saber-poder, entre outras coisas, é aquele que:
A – Desconhece suas potencialidades humanas. Ou seja, desconhece tudo o que, ele, exatamente por ser Homo Sapiens (diferente dos ditos animais irracionais), e independentemente das suas diferenças socioculturais, pode vir a ser.
B – É e/ou está excluído (socialmente falando), mas não sabe as razões e/ou os porquês da sua condição de exclusão social/pobreza e nem tampouco como sair dela (muitos inclusive ainda hoje acreditam que as suas exclusões sociais são frutos de uma espécie de sina, do pecado, da falta de sorte, da suposta falta de inteligência, etc.).
C – É analfabeto político, mas não sabe que o é. E, o pior de tudo: acredita que as decisões políticas, na maioria das vezes, não têm nenhuma ou quase nenhuma relação intrínseca e/ou direta com as causas da sua condição social de exclusão, etc.
 D – É xenófobo, etnocêntrico e/ou desrespeitoso das diferenças por pura convicção; por pura ideologia de grupo ou de classe; por achar que algumas etnias e/ou culturas, como a sua, são melhores do que as de outras. Por outro lado, quando se vê em situações de discriminação por causa da sua condição social, cultural e/ou de cor, paradoxalmente, defende discursos igualitários;
F – É um indivíduo que, na condição de compartilhador das ditas verdades e/ou saberes que circulam no senso comum, não possui desenvolvidas as consciências críticas de si e de mundo (exatamente por alienadamente acreditar que estas se deem por meio da leitura de jornais, revistas, noticiários de TV, rádio e internet e/ou porque já se deram ou também se dão a partir de um mero acesso e/ou alcance do dito sucesso nas instituições ditas educativas, ao receberem os seus ditos diplomas, depois de por elas serem ditos formados/formatados).
III
Na unidade I, sendo assim, epistemologicamente fundamentado em Nietzsche, Heidegger, Aristóteles e outros, traremos saberes que, ao mesmo tempo em que clarificam-nos sobre as diferenças essenciais existentes entre homens e animais, delineiam também um caminho relativo a tudo o que o homem de fato pode ou não pode vir a ser a partir da constatação do que ele é, independentemente de suas diferenças socioculturais, ainda que condicionado por elas.
Na II, traremos saberes para que o indivíduo, a partir deles, possa não somente compreender, mas também se libertar da sua condição de exclusão social ou pobreza; na III, para que ele possa se tornar mais atento e/ou participativo das questões políticas, uma vez que estas possuem uma ligação direta com as suas condições de vida; na IV, para que ele possa (ao conscientizar-se; ao entender a importância do respeito às diferenças), abdicar de ser um Ser xenófobo, etnocêntrico, genocida ou biocida potencial; na V, finalizando, para que ele possa buscar ser capaz de desenvolver a sua consciência crítica de si e de mundo rumo ao resgate da sua condição de sujeito pensante, ou seja, de emancipado intelectual.
Esperamos que, esse livro, assim como todas as obras do autor, possa contribuir à formação de uma geração mais crítica, mais humana, politicamente participativa, socialmente equitativa, tolerante, respeitosa das diferenças e, na mesma via, mais autônoma e transformadora da realidade social de si e do mundo em que se vive.
O autor


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

FILOSOFIA ANTROPOLÓGICA & EDUCAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE O PENSAMENTO DE NIETZSCHE E A CULTURA - TESE DE DOUTORADO


 “Cada povo fala uma língua do bem e do mal que o seu vizinho não entende. Inventou sua própria língua para os seus costumes e as suas leis”.
(Nietzsche, F. p. 51)

PREFÁCIO

SOBRE A ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA[1]& A EDUCAÇÃO

 I
O que é Antropologia Filosófica?  Em síntese, é a antropologia encarada de forma metafísica (ontológica), ou seja, uma parte da filosofia que estuda e/ou investiga a estrutura essencial do Homem.
O homem, sendo assim, ocupa o centro da especulação filosófica: tudo se deduz a partir dele; é a partir dele que se tornam acessíveis os estudos das realidades que o transcendem e/ou que delas ele faz parte (Vale ressaltar, todavia, que a antropologia filosófica é uma antropologia de essências e não das características humanas: ela se distingue, por exemplo, das antropologias míticas, poéticas, teológica e científico natural ou evolucionista por buscar uma interpretação ou compreensão ontológica do ser homem).
Segundo o pensamento de Bernard Grothysen, dentro desse contexto, a Antropologia Filosófica:
 “É a reflexão sobre nós próprios, isto é, a reflexão sempre renovada que o homem faz para chegar a compreender-se.”
Em outras palavras, é uma filosofia (investigação ontológica), por assim dizer, que está concentrada no estudo das estruturas fundamentais do homem, buscando o significado do Ser. Ou seja:

1- O homem torna-se para si mesmo o tema de toda a especulação filosófica;

2- Interessa-se em estudar o homem e tudo o mais apenas em relação a ele.

3- O que é mais significativo é o conhecimento do homem, e não o de nós próprios enquanto individualidade.

4- Estuda também o caráter biopsicológico do homem, isto é, verifica o que o homem faz com suas disposições bioquímicas que possa diferenciá-lo de outros animais.

5- Tece-se, por meio dela (da Antropologia filosófica), reflexões sobre a vida, a religião, etc.

6- A introspecção se revela como sendo absolutamente necessária, isto é, não somente como fundamento, mas também como ponto de partida de qualquer outro recurso de natureza metodológica.

A filosofia Antropológica, entretanto, como talvez erroneamente possam pensar alguns, e vale também ressaltar, não nasce do nada: ela faz uso dos dados proporcionados pelas outras formas de antropologia como, por exemplo, os fornecidos pela “antropologia das características humanas” (biologia, sociologia, psicologia, etnografia, arqueologia e história), mas ao mesmo tempo interpreta esses dados à sua maneira, procurando unificá-los numa teoria abrangente.

II – AS CONTRIBUIÇÕES DE KANT

Immanuel Kant certa vez definiu a antropologia como “A questão filosófica por excelência”, uma vez que, a filosofia, enquanto tal, tomaria ao seu encargo quatro grandes problemáticas: a metafísica, a  ética, a  religião e a antropologia, considerando que todas as três primeiras não seriam senão partes da última, pois todas elas remetem, em análise, ao problema do humano. Isto é, por meio da Antropologia filosófica, frise-se:
1- Coloca-se o problema do homem no próprio homem;
2- Questiona-se o lugar ocupado pela função racional do homem em comparação com outras funções.
Kant, nesse sentido, propôs quatro problemas fundamentais:
1- “O que podemos conhecer?”;
2- “O que devemos fazer?”;
3- “A que podemos aspirar?”; e:
4- “O que é o homem?”.
Sendo, este último, de natureza não somente filosófica, mas também antropológica.
  
III – A FILOSOFIA ANTROPOLÓGICA DA EDUCAÇÃO
I
A filosofia antropológica da educação, sendo assim, pode-se dizer, está corporificada exatamente aí:
“Somente ao desvendar-se o que é, o que está e/ou o que tem sido o homem (Natureza humana e Condição humana), é que se pode também, a partir daí, especular-se sobre o que ele, esse mesmo homem, sob perspectivas pedagógicas:
1-   Deve ou não vir a conhecer;
2-   Deve ou não ser e/ou vir a ser;
3-   Deve ou não fazer e/ou vir a fazer...” (grifo meu)
II
Para nós, os homens, principalmente nas sociedades ocidentais capitalistas pós-modernas, onde há um paradoxo em relação à ideia de aldeia global, como se verá de forma mais consistente e epistemologicamente fundamentada ao longo deste trabalho, tornaram-se e/ou têm se tornado não somente reféns, mas também escravos das suas diferentes culturas. Ou seja:
“Tornaram-se e/ou têm se tornado xenófobos por alienada convicção, etnocêntricos, incapazes de tolerarem ou respeitarem às diferenças e, nesse sentido, também genocidas e/ou biocidas potenciais.”
III
O livro (tese) procura mostrar como é que a aquisição de cultura (confundida ou concebida como sinônimo de educação), em suas diferentes facetas, nos seus diferentes povos, tem feito com que os diferentes homens, ao incorporarem-nas, incorporem também diferentes símbolos representativos da realidade, diferentes valores, ou seja, canalizem corrosivamente os seus sentidos para somente poderem enxergar, como sendo bom e/ou dito virtuoso, aquilo que a sua própria cultura julga como tal (eurocentrismo, etnocentrismo, etc.).
Na primeira unidade questionar-se-ão os aspectos xenófobos e etnocêntricos presentes nas diferentes culturas, procurando levantar os paradoxos e as diferenças entre cultura e educação dentro do contexto dos processos de socialização, sejam estas institucionalizadas ou não. Isto é, a partir de uma discussão sobre os processos de formação cultural (sistematizados por meio das instituições “ditas educativas”, presentes estas nas sociedades capitalistas pós-modernas), procurar-se-á questionar o caráter paradoxal das culturas (formativo e ao mesmo tempo deformador).
Na segunda apresentaremos alternativas e/ou caminhos para a volta do homo sapiens em oposição férrea à sua condição humana desumana. Ou seja, apontar-se-ão novos caminhos para a educação sistematizada no século XXI; para aquela educação dada por meio das instituições ditas educativas e que tem sido histórica e tragicamente concebida como um mero processo de endoculturação ou socialização.
Espera-se que, essa obra, assim como tantas outras do autor, possa de alguma forma contribuir à formação de uma geração mais transformadora, a partir da transformação deliberada da consciência dos seres sociais, colocando-os na condição humana de verdadeiros atores sociais transformadores porque, antes, durante e depois, deliberadamente também questionadores dos valores do mundo desumano e desumanizador em que se vive.
O autor

SOBRE O AUTOR

Cleberson Eduardo da Costa (mais de 100 livros publicados, muitos deles traduzidos para outros idiomas), natural do Rio de Janeiro, é graduado pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro/1995-1998), Pós-graduado em educação (UCAM – Universidade Candido Mendes), Pós-graduando em Filosofia e Direitos Humanos (UCAM – Universidade Candido Mendes), Mestre e Doutor (livre) em Filosofia do conhecimento (epistemologia) e Pedagofilosofia Clínica (FUNCEC - pesquisa, ensino e extensão), Pesquisador, Professor universitário, Especialista em metodologia do ensino superior, Licenciado em Fundamentos, Sociologia, Psicologia e Filosofia da educação, Didática, EJA (educação de Jovens e adultos) etc.
Além disso, foi aluno Especial do Mestrado em Educação(1999-2001/PROPED/UERJ), matriculado, após aprovação em concurso, nas disciplinas [seminários de pesquisa] “ESTATUTO FILOSÓFICO” (ministrado e coordenado pela professora Drª Lilian do Valle); e “POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA” (ministrado e coordenado pelo professor Dr. Pablo Gentili).
Estudou também no curso de MBA em Gestão Empresarial pela FUNCEFET/RJ/Região dos Lagos (2003-2005); no curso de Pós-Graduação em Administração e Planejamento da Educação pela UERJ (1999-2000); e realizou vários cursos livres e/ou de aperfeiçoamento nas áreas da filosofia e da psicanálise por instituições diversas, entre elas a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a SBPI (sociedade brasileira de psicanálise integrada).
De 1998 a 2008, atuou como professor de ensino superior (Instituto Superior de Educação da UCAM/universidade Cândido Mendes) nos campus universitários de Niterói, Nova Friburgo, Araruama, Rio de Janeiro, Teresópolis, Rio das Ostras, etc.
Participou (em sua trajetória profissional e/ou intelectual acadêmica) de diversas pesquisas, como, por exemplo, o projeto UERJ-DEGASE, relativo à (EJA) e também em pesquisas centradas em problemáticas políticas, filosóficas e pedagógicas com professores renomados, como Pablo Gentili (UERJ/CLACSO), Cleonice Puggian (UNIGRANRIO), Carla Imenes (UEPG), Cristiane Silva Albuquerque (UERJ), Marco Antonio Marinho dos Santos (OCA/RJ) entre muitos outros.
Atualmente dedica-se à docência universitária; a pesquisas em educação; a consultorias relativas à educação, no sentido do aprimoramento, da superação e do desenvolvimento humano; à realização de palestras acadêmicas e multiorganizacionais e à produção de obras nos mais diversos campos do saber.



[1] 1- A Posição do Homem no Cosmos – Max Scheler. 2- Filosofia da cultura – Ernst Cassirer. Antropologia Filosófica (Essay on Man) - Ernst Cassirer.3- Evolução do pensamento: Schelling - filosofia da vida – Nietzsche, Helmut Plessner, Arnold Gehlen Fenomenologia Scheller (formula de modo explícito o tema antropológico como tal Filosofia da Existência).

domingo, 14 de outubro de 2018

HUSSERL - O PROBLEMA DA VERDADE & O MÉTODO FENOMENOLÓGICO


Sobre a Coleção

“FILÓSOFOS DO NOSSO TEMPO”


Desde há muito tivemos a ideia de realizarmos uma criteriosa análise em relação a obras que chegavam às nossas mãos pleiteando publicação e, assim, escolhendo as melhores, publicá-las, autor por autor, em edição bilíngue, numa coleção chamada “FILÓSOFOS DO NOSSO TEMPO”. E hoje ela finalmente está aí, trazendo o melhor dos filósofos contemporâneos para vocês.
A cada nova publicação ou edição, temos descoberto excelentes pensadores. Filósofos que possuem não somente excelente formação, mas também a capacidade de, com as suas ideias, nos fazerem pensar de maneira crítica, dando-nos a possibilidade de compreendemos e resolvermos de maneira mais eficiente e eficaz os problemas do nosso tempo.
Se você acredita ser também um “filósofo do nosso tempo”, envie-nos seus textos para análise.

Os editores


 Na história da filosofia ocidental, Edmund Husserl (1859 — 1938) é conhecido como um importante filósofo e matemático alemão que fundamentou as bases epistemológicas da escola fenomenológica, rompendo com a orientação positivista da  ciência que, estruturada sob bases utilitaristas e/ou tecnicistas, influenciava ou estruturava a filosofia de sua época. Husserl desenvolveu, sendo assim, importantes críticas à ciência, ao historicismo e ao psicologismo na lógica.
Fundamentado epistemologicamente em David Hume, Immanuel Kant, Franz Brentano e outros pensadores ou filósofos cético-relativos, isto é, não limitando-se ao empirismo, mas ao mesmo tempo reconhecendo também que a experiência é a fonte de todo o conhecimento, criou um método de redução fenomenológica, a chamada redução eidética.
No capítulo I, sob a forma de um breve resumo ou introdução, visando situar o leitor na problemática estudada, realizaremos uma síntese das principais teorias do conhecimento, começando pelos filósofos da Grécia antiga, passando pela modernidade, e chegando até o início da era contemporânea, onde dá-se início à chamada crise da razão e/ou problematizações acerca do problema verdade.
No capítulo II, apresentaremos o nosso estudo sobre a fenomenologia da percepção de Edmund Husserl, buscando compreender a essência do seu chamado método fenomenológico. No capítulo III, como unidade de complemento, apresentaremos importantes axiomas que sedimentam ou estruturam o método fenomenológico de Husserl.
No capítulo IV, epistemologicamente fundamentado em conceitos-chave de outros filósofos ou pensadores cético-relativos, apresentaremos axiomas da filosofia antropológica concernentes à temática estudada.  No capítulo V, anexaremos uma breve mas importante síntese adaptada da vida e obra de Edmund Husserl. No VI, como anexo, ensaios que, de maneira indireta ou direta, abordam diferentes temáticas dentro do universo da filosofia.
O autor

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

FILOSOFIA DO CONHECIMENTO (EPISTEMOLOGIA) & DOCÊNCIA SUPERIOR - DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

PREFÁCIO

I
(A5, 199p.) - Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo existencial-humanista francês, fazendo uma crítica radical aos valores da sociedade ocidental do século XX, certa vez escreveu: “Tudo é aparência e engano”.
A máxima do filósofo, não somente para os leigos, poderia, à época e ainda hoje, ser compreendida como um axioma substanciado em um ceticismo-absoluto, radical, aos moldes de Górgias e Pirro (dois filósofos céticos radicais do antigo ou clássico período grego) se, como se sabe, não estivesse Sartre não somente fazendo referência, mas também reavivando e/ou trazendo à tona as ideias e/ou princípios fenomenológicos descritos por Immanuel Kant (1724-1804), em seu livro “crítica da razão pura”, e, mais tarde, desenvolvidos também, de maneira sistemática, pelo filósofo Edmund Husserl (1859-1938), com o seu chamado método fenomenológico.
Em outras palavras, Sartre, filósofo existencial-humanista, enquanto sujeito pensante reconhecedor e gerenciador do caráter intencional (fenomenológico) da sua própria consciência, ao proferir a referida frase (“tudo é aparência e engano”), não estava tendo aí uma posição cético-absoluta, mas, muito pelo contrário, defendendo a tese, após suas análises filosóficas sociopolíticas:
1-   De que a sociedade ocidental em que ele vivia (e que ainda hoje vivemos) tinha (e tem) a inverdade e/ou a ideologia (inversão da realidade) como um valor. Ou seja:
2-   De que ela, a ideologia, assim como também defendeu Karl Marx, sistematicamente mascara a realidade.
II
Pergunta-se:
“Com base na premissa de Sartre (“tudo é aparência e engano”), caso encontrar ou conhecer a verdade seja algo de fato possível, quais seriam então esses possíveis métodos e/ou caminhos?
 Pode-se dizer que, filosoficamente, questões relacionadas à natureza e/ou às possibilidades de acesso ou não do homem ao conhecimento são estudadas por uma disciplina chamada epistemologia[1], gnosiologia, crítica ou teoria do conhecimento e consiste numa reflexão/estudo/pesquisa que tem por objetivo desvelar as suas origens, fundamentos, extensão e valor.
Vários filósofos, desde o período grego clássico, embora tenha existido um maior aprofundamento e desenvolvimento de estudos a partir da era moderna (Francis Bacon, René Descartes, Immanuel Kant, Hegel, Marx, Edmund Husserl etc.), têm se preocupado com o problema do conhecimento humano ou da verdade. Problema este que, em síntese, envolve questões fundamentais tais como:
1-         É possível ao homem o conhecimento? Isto é: A - Somos de fato capazes de conhecer a verdade?; B - Somos de fato capazes de apreendermos, na inteireza, os nossos objetos de estudo?); E mais:
2 - Qual é o fundamento do conhecimento? (Ou seja: C- O que é conhecimento?; D - O que é a verdade?; E - Quais seriam os possíveis métodos e/ou caminhos de busca pelo conhecimento etc.?).
III
Existem, pode-se dizer, duas posições epistemológicas antagônicas dentro da história do pensamento filosófico ocidental que procuram se posicionar diante das referidas questões ou problemáticas, a saber:
1- O DOGMATISMO GNOSIOLÓGICO que, sob duas diferentes formas, “defende ou afirma a possibilidade humana de se conhecer ou chegar à verdade”. São eles:
I – O Dogmatismo-gnosiológico ingênuo (que, fundamentado no senso comum, acredita que, sem qualquer problema, podemos perceber o mundo tal como ele o é e/ou conhecer a verdade);
II – O Dogmatismo-gnosiológico crítico (que, diferentemente do dogmatismo gnosiológico-ingênuo, defende também que o homem é capaz de conhecer a verdade, mas somente através do uso metódico da razão e/ou da inteligência (Sócrates, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Descartes, Francis Bacon, Hegel, Marx etc.).
2- O CETICISMO, que, ao contrário do dogmatismo, “nega as possibilidades do conhecimento humano e/ou de o homem poder vir a conhecer a verdade”, e se divide também em dois diferentes tipos:
I – O Ceticismo-absoluto (cujos maiores defensores são os filósofos da era clássica Górgias e Pirro);
II – O Ceticismo-relativo (que tem seu fundamento nas ideias de David Hume, Immanuel Kant e maior expressão na filosofia fenomenológica de Edmund Husserl).
IV
Existem, dentro da história da filosofa ocidental, sendo assim, diferentes tipos de epistemologias e/ou considerados métodos específicos à busca do saber:
1-   O dialético-Socrático (Ironia e Maiêutica – Sócrates [469-399 a.C]);
2-   O idealista (Platão [427-347 a.C]);
3-   O Racionalista (Descartes [1596-1650]);
4-   O Empirista (Aristóteles [384-322 a.C]; Francis Bacon [1561-1622]; John Locke [1632-1704]; e David Hume [1711-1776]);
5-   O Fenomenológico (Immanuel Kant [1724-1804]; e Edmund Husserl [1859-1938]);
6-   O Hermenêutico (Martin Heidegger [1889-1976]);
7-   O idealista dialético (Hegel [1770-1831]);
8-   O materialista dialético (Karl Marx [1818-1883]);
9-   O filológico, genealógico e/ou arqueológico (Nietzsche [1844-1900]; Foucalt [1926-1984]) etc.
V
Ao longo deste trabalho, estudaremos os axiomas dos mais importantes filósofos referentes a essas duas correntes epistemológicas (Dogmatismo gnosiológico, e Ceticismo gnosiológico); e, na mesma via, também as mais importantes teorias do conhecimento, com suas diferentes concepções teórico-metodológicas, referentes às didáticas e/ou práticas docentes que se estruturam a partir delas.
O autor



[1] Epistemologia, Gnosiologia, Crítica ou Teoria do Conhecimento: 1-Estudo ou reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano; 2- Estudo ou reflexão sobre os postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber filosófico, ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas, assim como também seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a história.


sábado, 18 de agosto de 2018

O FILÓSOFO IRÔNICO - Coleção FILÓSOFOS DO NOSSO TEMPO


O FILÓSOFO IRÔNICO 
Coleção FILÓSOFOS DO NOSSO TEMPO 

Ironia, talvez desconheçam muitos, não é sinônimo de sarcasmo. Por isso mesmo, nem de longe deve ela ser confundida com zombaria. Sarcasmo e/ou zombaria são formas, mesmo que algumas vezes ditas cômicas, de humilhar e/ou ridicularizar alguém ou alguma ideia. A ideia de ironia vem do grego antigo “εἰρωνεία” (“eironēia”) e significa, em síntese, “dissimulação'”. É entendida, conceitualmente, todavia, de duas formas distintas: a ironia filosófica; e a ironia literária.
1- Na forma filosófica, embora existam outros filósofos considerados irônicos (Voltaire, Kierkegaard, etc.), o conceito de ironia está especificamente atrelado ao filósofo Sócrates, introduzido este por Aristóteles, entendido como Método Socrático. Este, por sua vez, refere-se especificamente ao recurso epistemológico utilizado por Sócrates, descrito nos diálogos platônicos, e que, em síntese, significa simular ignorância, isto é: fazer perguntas fingindo aceitar as respostas do interlocutor (oponente), até que este chegue a uma contradição e perceba, dentro do processo dialógico ou mesmo fora dele, os paradoxos, disparates ou absurdos do seu próprio raciocínio. Sócrates, sendo assim: a- Criou um método de busca pelo conhecimento, e não propriamente uma figura de linguagem; b- Criou um caminho, pode-se dizer didático, sem ridicularizar quem quer que fosse, para poder questionar, contradizer, refutar, problematizar, e, na mesma via, ir de encontro à construção de conceitos; c- Criou uma técnica filosófica para poder romper com o estado aporético, ou seja, com o impasse na busca do entendimento, visando sempre trazer à luz (maiêutica) o axioma (teoria da reminiscência).
2- Na forma literária, por outro lado, a ironia apresenta-se como um modo de expressão ou figura retórica por meio da qual se busca dizer o contrário daquilo que se quer dizer. Isto é, por meio do uso dela, cria-se uma pausa visando buscar a reflexão do leitor ou interlocutor: uma reflexão sobre aquilo que se escreve ou diz e aquilo que realmente se pensa. A ironia, dentro desse contexto, é muitas vezes usada como forma de crítica, censura ou denúncia.
II
Tanto dentro do conceito de ironia filosófica quanto literária, porém, existem três diferentes tipos de expressões ou manifestações irônicas, a saber: 
1- A ORAL: é quando alguém quer dizer uma coisa mas diz outra, ou seja, fala o contrário do intencionado. 
2- A DRAMÁTICA OU SATÍRICA: Numa cena ou diálogo, a plateia ou outro ouvinte qualquer entende o significado da situação, palavra ou expressão usada – menos o interlocutor ou personagem. 
3- A DÍSPARE OU DE DISPARIDADE: o resultado da ação, algumas vezes cômico, outras trágico, é diferente ou contrário ao planejado ou esperado. Muitos, diante desse tipo de ironia, habituaram-se a, por exemplo, chamá-la de “ironia do destino”.
III
O livro, uma antologia de ensaios, aforismos, crônicas, contos e poemas, aborda temáticas diversas: política, justiça, educação, economia, aspectos sociais, machismo, feminismo, amor, felicidades, etc. Embora traga algo de provocação em viés literário, a ideia (ou o sentido) de ironia nele contido é filosófica, ou seja, está ancorada nos axiomas ou princípios maiêutico-metodológicos de Sócrates.

Edição: (1) (2017) 

ISBN: 978-1977624987 
Número de páginas : 131 



sábado, 21 de abril de 2018

MESTRADO E DOUTORADO (LIVRE) EM FILOSOFIA DO CONHECIMENTO (epistemologia) E PEDAGOFILOSOFIA CLÍNICA (Psicanálise pedagógico-filosófica existencial-humanista)


SOBRE OS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO (livres) DA FUNCEC (Fundação Cleberson Eduardo da Costa – pesquisa, ensino e extensão).


Objetivo: 

O programa de pós-graduação em Educação e Filosofia (PROPEF) da FUNCEC - PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO (Fundação Cleberson Eduardo da Costa) tem como principal objetivo oferecer ao seu corpo discente uma formação voltada para o desenvolvimento humano, para o aperfeiçoamento profissional, para o aconselhamento filosófico existencial-humanista (pedagofilosofia), para o envolvimento em projetos de pesquisas, para a realização de palestras, conferências, para a docência e para a realização de atividades educacionais e/ou filosóficas diversas. 

Público-Alvo e Pré-Requisito: 

Para o curso de Mestrado, portadores de diploma de Bacharelado ou Licenciatura em Filosofia ou Pedagogia, assim como portadores de outros diplomas de cursos superiores, outorgados por instituições de ensino superior e reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação. 

Para o curso de doutorado, portadores de diploma de Mestrado em Filosofia ou Educação, assim como portadores de outros diplomas de Mestrado, livres ou não, outorgados por instituições de ensino superior ou não. 

Número de vagas:

Anualmente o programa de pós-graduação em Educação e Filosofia (livre) da Fundação Cleberson Eduardo da Costa abre 20 vagas (para cada curso de mestrado ou doutorado relativos às específicas linhas de estudo e/ou pesquisa). 

As vagas e os cursos encontram-se distribuídos em acordo com a disponibilidade de orientação dos professores-pesquisadores do Programa, uma vez que, na qualidade de associados, são também professores de programas de pós-graduação de diversas universidades (públicas e privadas, do Brasil e do exterior). 

Documentação: 
I
a) Cópia (frente e verso do Diploma de Graduação ou de Mestrado). 
b) Curriculum Lattes (gerado na página da CNPq e impresso em 1 via. Não serão aceitos outros formatos de currículo). 
c) Projeto de dissertação (1 cópia impressa). O projeto deverá conter: 1) Título; 2) Objetivo; 3) Justificativa; 4) Delimitação do Problema; 5) Metodologia; 6) Plano do Trabalho; 7) Referências Bibliográficas. As especificações do Projeto são as seguintes: máximo de 15 (quinze) páginas, fonte Times New Roman, tamanho 12, entrelinhas 1,5 e margens 2,5 (superior e inferior) e 3,0 (esquerda e direita) em papel A4. Obs. Antes de realizar a inscrição o candidato deverá enviar para o e-mail clebersonuerj@gmail.com uma versão em pdf do projeto de pesquisa e do curriculum lattes. Os arquivos devem ter o nome do candidato. 
d) 2 fotografias 3 x 4 recentes. 
e) Cópia do CPF e da cédula de identidade (para efeito de inscrição, a carteira de habilitação DETRAN não substitui a cédula de identidade por não registrar a data de expedição da referida cédula). 
f) Histórico escolar da graduação. 

Para estrangeiros:
II
A) Aos candidatos estrangeiros será exigida prova de proficiência em língua portuguesa para poderem iniciar o curso. 
B) Candidatos estrangeiros deverão apresentar original e cópia do diploma de graduação plena e histórico escolar completo com tradução feita por tradutor público juramentado no Brasil; e original e cópia do passaporte válido com visto de entrada no Brasil, se cabível. Candidatos brasileiros com diploma de graduação plena emitido no exterior deverão apresentar original e cópia do diploma de graduação plena e histórico escolar completo com tradução feita por tradutor público juramentado no Brasil – dispensa-se tradução para os idiomas inglês, francês ou espanhol. 
C) A inscrição dos candidatos somente será confirmada após verificação da entrega da documentação requerida. 

Nota: Os candidatos que não apresentarem toda a documentação exigida não poderão participar dos cursos. 

O Programa: 

O Programa de Pós-Graduação em Educação e Filosofia (PROPEF), Área de Concentração em Filosofia do conhecimento e Pedagofilosofia Clínica, estrutura-se em torno de cinco (5) Linhas de pesquisa, a saber: 
1. Filosofia do Conhecimento (epistemologia) e Pedagofilosofia Clínica; 
2. Ética e Filosofia Política da educação; 
3. Ética e Pedagofilosofia da Inclusão Socioeconômica; 
4. Estética e Filosofia da Arte-educação; 
5. Metafísica e Filosofia Antropológica da educação; 

Local do curso: 
A distância (espaço virtual de aprendizagem). 

Duração: 
Mínimo 18 meses (Mestrado). Máximo: 24 meses (Mestrado). 
Mínimo 24 meses (Doutorado). Máximo 48 meses (Doutorado).


CERTIFICAÇÃO/BENEFÍCIOS


1- OS ALUNOS APROVADOS NOS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO LIVRE DA FUNCEC – PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO (FUNDAÇÃO CLEBERSON EDUARDO DA COSTA), ou seja, que tiverem as suas dissertações ou teses aprovadas pela comissão, receberão o certificado de conclusão e também o histórico de todas as disciplinas cursadas. 

2- Os melhores trabalhos acadêmicos receberão convite para serem publicados por um dos diversos selos editoriais acadêmicos da FUNCEC – PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO, na coleção chamada Filósofos do Nosso Tempo.

3- Os melhores alunos de cada curso, aqueles que demonstrarem elevada aptidão em suas áreas de estudo e/ou pesquisa, serão convidados a fazerem parte do corpo de pesquisadores, conferencistas e/ou palestrantes da Fundação Cleberson Eduardo da Costa, assim como também receberão carta de recomendação para exercerem atividades de docência, pesquisa e afins em universidades e faculdades parceiras no Brasil ou no exterior.




NOSSOS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO (LIVRES) 

01 – CURSO DE MESTRADO OU DOUTORADO EM FILOSOFIA DO CONHECIMENTO (epistemologia) E PEDAGOFILOSOFIA CLÍNICA (Psicanálise pedagógico-filosófica existencial-humanista).


Objetivo:

Formar filósofos do Conhecimento e Pedagofilósofos Clínicos para atuarem nas áreas de desenvolvimento humano, educação, ética, filosofia prática, aconselhamento filosófico, terapias existenciais, desenvolvimento de grupos de alta performance, prosperidade, inclusão social, qualidade de vida e saúde, etc.

Público alvo:

Pedagogos, filósofos, psicólogos, sociólogos, antropólogos, psicanalistas e demais graduados nas áreas de ciências humanas.

GRADE CURRICULAR:

· Filosofia Antiga.
· Filosofia Medieval.
· Filosofia moderna.
· Filosofia contemporânea.
· Filosofia existencial-humanista e fenomenológica.
• Psicopatologia Psicanalítica clássica X psicanálise existencial.
• Metodologia e Pesquisas Aplicadas.
• Psicanálise Existencial e Educação.
• Terapia Psicanalítica existencial e Família.
• Psicoterapia existencial de Grupo e Mal Estar na Sociedade.
• Psicanálise existencial, Ciência e Interdisciplinaridade.
• Psicanálise existencial, Arte e Literatura.
• Psicopatologia e Prática Psicanalítica existencial.
• Aconselhamento filosófico, Terapia Psicanalítica existencial e Qualidade de Vida.
• Educação e Formação Humana em Filosofia existencial.
• Educação e Tecnologias de Informação e Comunicação.
• Psicanálise existencial, Antropologia e Saúde.
• Metodologia do Ensino Superior.
• Seminários e Preparação da Tese.
•Tópicos Específicos em Psicanálise existencial e Estruturas Clínicas da personalidade.
• Psicanálise existencial, Ética e Filosofia.

LINHAS DE PESQUISAS:

• Filosofia, Psicanálise existencial e educação. 
• Filosofia, teoria psicanalítica existencial, educação e saúde mental.

CARGA HORÁRIA
1.080 horas aula.

ÁREAS BÁSICA
Filosofia, sociologia, educação e Saúde.

ÁREAS
• Filosofia, educação terapia psicanalítica existencial
• Filosofia, psicanálise e Saúde Mental

NÍVEL DO CURSO
*Mestrado e Doutorado profissional/Institucional na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009.

02- CURSO DE MESTRADO EM FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E MULTIDISCIPLINARIDADE


OBJETIVO DO CURSO: 

O curso visa melhorar o trabalho entre os profissionais ligados à educação, escolas, família e assuntos assemelhados. 

GRADE CURRICULAR: 
  • História da Filosofia
  • Filosofia do Conhecimento e Ensino-aprendizagem. 
  • Temas Transversais e Multidisciplinaridade. 
  • Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos. 
  • Filosofia Social e Educação Inclusiva. 
  • Educação e Formação para Cidadania. 
  • Educação, Antropologia filosófica e Diversidade Cultural. 
  • Avaliação das Diversas Formas de Aprendizagens. 
  • Psicologia da Educação. 
  • Tecnologias educacionais. 
  • Sociologia da educação. 
  • Metodologia e Pesquisas Aplicadas. 
  • Seminários e Preparação da Dissertação. 
  • Políticas Públicas e Educação. 
  • Gestão Educacional. 
  • Avaliação Institucional e Planejamento e Gestão dos Diversos Saberes. 

PÚBLICO-ALVO 

Graduados em qualquer curso superior. 

LINHAS DE PESQUISAS 

• Ensino-Aprendizagem. 
• Tópicos Específicos de Educação. 
• Educação em Periferias Urbanas. 
• Filosofia, Educação e Aspectos sociais. 

CARGA HORÁRIA 

1.240 horas aula. 

DURAÇÃO DO CURSO 

18 Meses mínimo e 36 meses máximo. 

ÁREAS BÁSICAS 

Filosofia e filosofia da Educação 

NÍVEL DO CURSO 

*Mestrado Profissionalizante na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009. 

03 - CURSO DE MESTRADO EM DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 


OBJETIVO DO CURSO 

O curso visa melhorar o trabalho entre os profissionais ligados à educação, para diminuir tensões no ambiente de trabalho em geral, beneficiando a todos no que se refere às inter e/ou correlações. 

GRADE CURRICULAR 

• História e Hermenêutica da Educação. 
• Educação e Antropologia. 
• Metodologia e Projeto de Pesquisa. 
• Produção da Subjetividade e Novas Tecnologias. 
• Educação e Letramento. 
• Educação e Interdisciplinaridade. 
• Filosofia da Educação. 
• Sociologia da Educação. 
• Estagio Supervisionado. 
• Gestão Educacional. 
• Educação Permanente. 
• Metodologia e Pesquisas Aplicadas. 
• Seminário e Preparação da Dissertação. 
• Educação e Formação Humana em Ciências Sociais. 
• Produção Acadêmica Extra Curricular. 

PÚBLICO-ALVO 

Graduados em qualquer curso superior, especialmente professores. 

LINHAS DE PESQUISAS 

• Educação Inclusiva. 
• Psicologia da Educação. 
• Sociologia Educacional e do Desenvolvimento. 
• Tecnologia da Informação(TI) e Educação. 

CARGA HORÁRIA 

Total de 1.020 horas aula. 

DURAÇÃO DO CURSO 

18 Meses (mínimo) e 36 meses (máximo). 

ÁREAS BÁSICA 

Educação Permanente. 

ÁREAS DE CONCENTRAÇÕES 

Formação Educacional, Interdisciplinaridade e Objetividade. 

NÍVEL DO CURSO 

*Mestrado Profissionalizante na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009.

04 - CURSO DE MESTRADO EM PEDAGOGIA EMPRESARIAL & PROSPERIDADE CORPORATIVA 


OBJETIVO DO CURSO 

Formar profissional, com visão dinâmica, ampla, para a formação e gestão dos recursos das organizações. 

GRADE CURRICULAR 

• Educação Corporativa no séc. XXI. 
· Liderança corporativa. 
· Estratégia Empresarial. 
• Suprimento e Logística Empresarial. 
• Gestão Econômica.
• Gestão Financeira. 
• Gestão de Pesquisa. 
• Marketing de Varejo e Serviços. 
• Organizações do Terceiro Setor e Corporativa. 
• Seminários de Estudos Avançados. 
• Teoria Geral da Educação Corporativa. 
• Didática do Ensino. 
• Teoria das Organizações. 
• Educação e Tecnologia de Informação e Comunicação. 
• Educação e Formação Humana em Ciências Sociais. 
• Metodologia e Pesquisas Aplicadas. 
• Seminários e Preparação da Dissertação. 

PÚBLICO-ALVO 

Bacharéis e licenciados em Ciências Humanas e graduados em qualquer área. 

LINHAS DE PESQUISAS 

Educação Geral. 

CARGA HORÁRIA 

790 horas aula. 

DURAÇÃO DO CURSO 

24 Meses mínimo e 30 meses máximo. 

ÁREAS BÁSICA 

Educação. 

ÁREAS DE CONCENTRAÇÕES 

Educação Corporativa 

NÍVEL DO CURSO 

*Mestrado Profissionalizante na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009.

05 - CURSO DE MESTRADO EM MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA 


OBJETIVO DO CURSO 

O curso visa melhorar o trabalho entre os profissionais ligados a educação, meio ambiente e locais assemelhados. 

GRADE CURRICULAR: 

• Gestão Ambiental e Empresas Industriais. 
• Economia do Meio Ambiente. 
• Marketing e Educação Ambiental. 
• Cultura, Meio Ambiente e Turismo. 
• Direito Ambiental. 
• Tecnologia Ambiental. 
• Planejamento e Gestão Ambiental. 
• Solos e Manejos Sustentáveis. 
• Gestão de Ecossistemas e Qualidade de Vida. 
• Avaliação de Impacto Ambiental. 
• Gestão de Recursos Hídricos. 
• Urbanização Sustentável e Meio Ambiente. 
• Saneamento Ambiental e Urbanismo. 
• Rodovias e Transportes Sustentáveis. 
• Gestão de Resíduos,Meio Ambiente e Bem Estar Social. 
• Seminários e Preparação da Dissertação. 
• Estágio Docência. 
• Metodologia e Pesquisas Aplicadas. 
• Educação e Formação Humana em Ciências Sociais. 
• Educação e Tecnologia de Informação e Comunicação. 
• Meio Ambiente e Agrárias. 

PÚBLICO-ALVO 

Graduados em qualquer curso superior, especialmente professores. 

LINHAS DE PESQUISAS 

• Manejos e Tratos Culturais. 
• Arborização de Vias Publicas. 
• Conservação de Águas Silvestres. 
• Bem Estar e Saúde Social. 

CARGA HORÁRIA 

Total de 1.040 horas aula. 

DURAÇÃO DO CURSO 

24 Meses mínimo e 30 meses máximo. 

ÁREAS BÁSICA 

Meio Ambiente e Agrárias. 

NÍVEL DO CURSO 

*Mestrado Profissionalizante na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009.

06 - CURSO DE MESTRADO EM FILOSOFIA E PSICANÁLISE EXISTENCIAL 


GRADE CURRICULAR: 

• Filosofia Moderna e Filosofia existencialista. 
• Psicanálise existencial Aplicada à Educação. 
• Psicopatologias e alienação. 
• Metodologia e Pesquisas Aplicadas. 

• Psicanálise existencial da Infância e da Adolescência. 
• Psicanálise existencial e Transtornos da vida adulta. 
• Teorias Psicanalíticas existenciais. 
• Tópicos Específicos em Psicanálise Existencial. 
• Psicanálise existencial nos Processos Grupais. 
• Seminários e Preparação da Dissertação. 
• Educação e Formação Humana. 

LINHAS DE PESQUISAS 

Filosofia e psicanálise Existencial. 

CARGA HORÁRIA 

940 horas aula. 

DURAÇÃO DO CURSO 

24 Meses mínimo e 30 meses máximo. 

ÁREAS BÁSICA 

Filosofia, psicologia existencial e fenomenológica. 

ÁREAS DE CONCENTRAÇÕES 

Filosofia

NÍVEL DO CURSO 

*Mestrado Profissionalizante na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009.

07 - CURSO DE MESTRADO FILOSOFIA, TEOLOGIA E SAÚDE MENTAL 


GRADE CURRICULAR: 

• Tópicos especais de filosofia. 
· Introdução à filosofia do conhecimento. 
· Filosofia noológica. 
• Filosofia Bíblica, ética Cristã e Globalização. 
• Antropologia e educação. 
• Sociologia da Educação. 
• Politicologia bíblica e ciências. 
• Filosofia, ética Bíblica e Saúde Mental. 
• Seminário e Preparação da Dissertação. 
• Educação e Formação Humana em Ciências Sociais para a Cidadania. 
• Educação e Tecnologia de Informação e Comunicação. 

LINHAS DE PESQUISAS 

• Filosofia da Religião. 
• Filosofia, Teologia e Saúde mental. 

CARGA HORÁRIA 

940 horas aula. 

DURAÇÃO DO CURSO 

24 Meses mínimo e 30 meses máximo. 

ÁREAS BÁSICA 

Ética, Filosofia prática e Serviços Comunitários. 

ÁREAS DE CONCENTRAÇÕES 

• Filosofia, Teologia e Saúde mental 

NÍVEL DO CURSO 

*Mestrado Profissionalizante na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009.

08- CURSO DE MESTRADO EM GESTÃO EDUCACIONAL INTERDISCIPLINAR 


OBJETIVO DO CURSO 

Formar profissional com visão para pesquisas, docência,e áreas assemelhadas. 

GRADE CURRICULAR 

• Gestão Ambiental e Empresas Industriais. 
• Economia do Meio Ambiente. 
• Marketing e Educação Ambiental. 
• Cultura,Meio Ambiente e Turismo. 
• Direito Ambiental. 
• Tecnologia Ambiental. 
• Planejamento e Gestão Ambiental. 
• Solos e Manejos Sustentáveis. 
• Gestão de Ecossistemas e Qualidade de Vida. 
• Avaliação de Impacto Ambiental. 
• Gestão de Recursos Hídricos. 
• Urbanização Sustentável e Meio Ambiente. 
• Saneamento Ambiental e Urbanismo. 
• Rodovias e Transportes Sustentáveis. 
• Gestão de Resíduos,Meio Ambiente e Bem Estar Social. 
• Seminários e Preparação da Dissertação. 
• Estágio Docência. 
• Metodologia e Pesquisas Aplicadas. 
• Educação e Formação Humana em Ciências Sociais. 
• Educação e Tecnologia de Informação e Comunicação. 
• Meio Ambiente e Agrárias. 

PÚBLICO-ALVO 

Bacharéis em Geral e graduados em qualquer área. 

LINHAS DE PESQUISAS 

• Educação Especial. 
• Orientação Vocacional. 
• Ensino Profissionalizante. 

CARGA HORÁRIA 

1.040 horas aula. 

DURAÇÃO DO CURSO 

24 Meses mínimo e 36 meses máximo. 

ÁREAS BÁSICA 

Planejamento e Avaliação Educacional 

ÁREAS DE CONCENTRAÇÕES 

• Orientação e Aconselhamento. 
• Orientação Educacional. 
• Educação de Jovens e Adultos. 

NÍVEL DO CURSO 

*Doutorado Institucional na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009. 

09- CURSO DE MESTRADO EM TEORIA E TERAPIA PSICANALÍTICA EXISTENCIAL 


GRADE CURRICULAR 

• Psicopatologia Psicanalítica clássica X psicanálise existencial. 
• Metodologia e Pesquisas Aplicadas. 
• Psicanálise Existencial e Educação. 
• Terapia Psicanalítica existencial e Família. 
• Psicoterapia existencial de Grupo e Mal Estar na Sociedade. 
• Psicanálise existencial, Ciência e Interdisciplinaridade. 
• Psicanálise existencial, Arte e Literatura. 
• Psicopatologia e Prática Psicanalítica existencial. 
• Terapia Psicanalítica existencial e Qualidade de Vida. 
• Educação e Formação Humana em Ciências Sociais. 
• Educação e Tecnologias de Informação e Comunicação 
• Psicanálise existencial,Antropologia e Saúde. 
• Metodologia do Ensino Superior. 
• Seminários e Preparação da Tese. 
• Tópicos Específicos em Psicanálise existencial e Estrutura Clínica. 
• Psicanálise existencial, Ética e Filosofia. 

PÚBLICO-ALVO 

Educadores em Geral e Profissionais assemelhados. 

LINHAS DE PESQUISAS 

• Filosofia, Psicanálise existencial e educação. 
• Filosofia, teoria psicanalítica existencial, educação e saúde 

CARGA HORÁRIA 

1.080 horas aula. 

ÁREAS BÁSICA 

Filosofia, Sociologia da Saúde. 

ÁREAS DE CONCENTRAÇÕES

• Comprovação Cientifica da Terapia Psicanalítica. 
• Psicologia e Saúde Mental. 

NÍVEL DO CURSO 

*Doutorado Institucional na Modalidade Livre. Amparado nos termos do art.3º da Portaria CNE/CES nº 80, de 16/12/1998; Resolução CNE/CES nº 24, de 18/12/2002; art.6º da Portaria Normativa MEC, nº 07, de 22/06/2009, Parecer CNE/CES nº 238, de 07/08/2009, Portaria Normativa MEC nº 17, de 28/12/2009.

CERTIFICAÇÃO/BENEFÍCIOS 

1- OS ALUNOS APROVADOS NOS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO (LIVRES) DA FUNCEC – PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO (FUNDAÇÃO CLEBERSON EDUARDO DA COSTA), ou seja, que tiverem as suas dissertações ou teses aprovadas pela comissão, receberão o certificado de conclusão e também o histórico de todas as disciplinas cursadas. 

2- Os melhores trabalhos acadêmicos receberão convite para serem publicados por um dos diversos selos editoriais acadêmicos da FUNCEC – PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO, na coleção chamada Filósofos do Nosso Tempo. 

3- Os melhores alunos de cada curso, aqueles que demonstrarem elevada aptidão em suas áreas de estudo e/ou pesquisa, serão convidados a fazerem parte do corpo de pesquisadores, conferencistas e/ou palestrantes da Fundação Cleberson Eduardo da Costa, assim como também receberão carta de recomendação para exercerem atividades de docência superior, pesquisa e afins em universidades e faculdades parceiras no Brasil ou no exterior. 





INTELIGÊNCIA TRANSCENDENTAL

 (A5, 136p.) O ser humano, atingindo ou não a sua chamada idade da razão, no encontro da vida social com outros seres sociais, e/ou simplesm...