Escreveu o filósofo Immanuel Kant: “Ignorância é fazer uso nocivo das próprias forças e/ou forças alheias contra si mesmo e/ou contra o próximo. Sabedoria, por outro lado, é fazer uso benéfico... das próprias forças e/ou forças alheias a favor de si e/ou a favor do próximo".
Moral: segundo Kant, "se um homem de fato é sábio, ele não usa a sua inteligência ou sabedoria para o mal; se um homem pratica o mal, ele está longe de ser um sábio...”.
Problematizou tal questão, porém, Nietzsche, fazendo-nos pensar sobre a moral abstrata e/ou sobre a ideia de imperativo categórico postulada por Kant:
1- O que é o mal?
2- O que é o bem?
E concluiu Nietzsche, após especular a história através do seu chamado método genealógico:
1- O bem e o mal não são nada mais do que apenas os seus sentidos e os seu valores; Ou seja:
2- “O homem (para poder libertar-se da moral dos escravos, que apenas tem-no, ao longo dos séculos, despotencializado ou enfraquecido) precisa estar e/ou viver para além do bem e do mal!”.
Nietzsche, todavia, ao criticar Kant, deixou em muitos uma grande dúvida:
“Estar e/ou viver para além do “bem” e do “mal” é o mesmo que estar e/ou viver para além do “bom” e “mau”?...”.
Em outras palavras, "estar e/ou viver além do bem e do mal é o mesmo que colocar-se na condição de assassino, corrupto, ladrão, pedófilo e/ou então de qualquer outro ser dito imoral, antiético e/ou criminoso?"
Certamente que não!
Para Nietzsche o homem precisa colocar-se na condição daquele que se faz capaz de transvalorar todos os valores, ou seja, de imprimir sentido à vida. E os caminhos para isso não os do crime e/ou os das ditas imoralidades ou amoralidades, mas sim os da arte e da filosofia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário